A reportagem “Na luta contra a Hanseníase, preconceito ainda é forte barreira” publicada pelo Estadão, foi a vencedora da segunda edição do Prêmio NHR Brasil
A reportagem “Na luta contra a Hanseníase, preconceito ainda é forte barreira” foi a vencedora da segunda edição do Prêmio NHR Brasil de Jornalismo na categoria Especial Estigma. Com a participação da Dra. Laila de Laguiche, fundadora do Instituto Aliança Contra Hanseníase, a matéria foi publicada em 31 de maio no E+, portal de notícias vinculado ao jornal O Estado de São Paulo. A matéria é da repórter Ludmilla Honorato.
O publicação espontânea foi estimulada pelo trabalho de assessoria de imprensa do AAL, que procurou a reportagem do Estadão e sugeriu a pauta sobre o cenário da doença no território brasileiro. Segundo a jornalista Ludmilla Honorato, que produziu a reportagem, o intuito foi mostrar como a falta de informação e de diálogo sobre a doença são algumas das barreiras enfrentadas no Brasil, que é o segundo país com o segundo maior número de casos da doença, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Para isso, entrevistou pessoas que viveram a realidade do internamento compulsório nos antigos leprosários, que eram espalhados por todo o país para o tratamento de pessoas acometidas pela doença. Além de contar a história de algumas pessoas que conviveram com a hanseníase, a reportagem mostra também como foi a reintegração no convívio social após anos reclusos. Também foram abordados os percalços vividos após os momentos de angústia e sofrimento durante o isolamento.
As fotos publicadas pelo jornal de circulação nacional também foram produzidas e cedidas pelo AAL. A fundadora da iniciativa, Laila de Laguiche, recebeu a notícia da premiação com entusiasmo, e parabenizou a jornalista. “Estamos encorajados a continuar trazendo esse tema para o debate público e por isso sabemos o valor de premiações como essas, que apoiam e estimulam jornalistas responsáveis e comprometidos com a transformação do nosso país”, comentou.
Confira a reportagem aqui.