O Instituto Aliança Contra Hanseníase (AAL) participou ativamente do 22º Congresso Internacional de Hanseníase (ILC 2025), realizado entre os dias 7 e 9 de julho, em Bali, na Indonésia. Reconhecido como o maior evento científico mundial dedicado à hanseníase, o congresso reuniu mais de 1.200 participantes de 50 países, entre profissionais de saúde, pesquisadores, autoridades públicas e representantes de comunidades afetadas.
Com o tema “Rumo a um Mundo com Zero Hanseníase”, o ILC 2025 foi palco de debates profundos sobre estratégias globais de eliminação da doença, avanços terapêuticos, políticas públicas e inovações tecnológicas que estão transformando a vida das pessoas acometidas.
Delegação brasileira se destaca
O Brasil teve a quinta maior delegação presente, reafirmando o protagonismo do país no enfrentamento à hanseníase. O Instituto AAL teve uma presença expressiva, representado por:
- Dra. Laila de Laguiche – Presidente e Fundadora
- Sr. Bernard de Laguiche – Presidente do Conselho Deliberativo
- Dr. Marcelo Távora Mira – Diretor Científico
- Dra. Susilene Maria Tonelli Nardi – Diretora Técnica
- Sra. Nicole Morihama – Gerente Geral
- Dra. Patrícia Sammarco Rosa – Pesquisadora associada
A equipe apresentou projetos inovadores desenvolvidos pelo Instituto, que já se tornaram referência internacional, como o FeetHansen e o TECHansen.



FeetHansen: calçados em 3D para pés neuropáticos ganham destaque internacional
Entre os destaques do congresso, chamou atenção a tendência do uso de tecnologia 3D para produção de calçados personalizados para pessoas com pés neuropáticos, comuns em pacientes acometidos pela hanseníase. À frente destas iniciativas, o Instituto AAL é pioneiro no Brasil nessa área, com o projeto FeetHansen, que utiliza escaneamento 3D e impressão sob medida para produzir calçados funcionais e confortáveis, prevenindo lesões e promovendo mobilidade com dignidade.
Essa tecnologia vem sendo também consolidada em centros de reabilitação em países como Japão e Holanda, representando um avanço fundamental na qualidade de vida e na autonomia de pessoas com sequelas da hanseníase.
TECHansen: reabilitação com tecnologia assistiva
Outro projeto de vanguarda apresentado pelo Instituto foi o TECHansen, que promove a doação de dispositivos de tecnologia assistiva — como órteses, AFOs e dezenas de dispositivos funcionais — e a capacitação de profissionais de saúde para o uso adequado desses recursos.
Com ações já implantadas em todos os estados brasileiros, o TECHansen reforça a importância da reabilitação integral e personalizada, valorizando a independência funcional das pessoas acometidas pela doença.
A educação de crianças como pilar da prevenção
O ILC 2025 também enfatizou a necessidade de incluir crianças e adolescentes nas ações de educação e combate ao estigma da hanseníase. A detecção precoce da doença em menores de 15 anos continua sendo um desafio global — especialmente em países hiperendêmicos como o Brasil.
O Instituto AAL defende que a sensibilização começa na infância, tendo previsto o lançamento de novas ações com essa temática central, em breve. Informar crianças sobre saúde, autocuidado e respeito às diferenças é essencial para formar uma nova geração consciente e livre de preconceitos.
Próxima edição será no Brasil
Durante o encerramento do congresso, foi anunciado que o Brasil será sede da próxima edição do ILC, em 2028, no Rio de Janeiro. A Dra. Laila de Laguiche, fundadora do Instituto AAL, foi convidada a integrar o comitê organizador internacional, representando a sociedade civil brasileira nesse novo capítulo da luta contra a hanseníase.
Um compromisso renovado
A participação do Instituto AAL no ILC 2025 reforça o compromisso com inovação, equidade e dignidade no enfrentamento da hanseníase. Com projetos pioneiros, atuação em rede e uma equipe técnica de excelência, o Instituto segue transformando realidades e construindo caminhos rumo a um mundo com zero hanseníase.
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